Num barzinho de perto de casa, onde histórias e fofocas fluem tão livremente quanto a cerveja, há um personagem peculiar que chama a atenção de todos: o Alemão. Apesar de seu nome remeter a uma terra distante, suas preocupações estão bem ancoradas nas árvores que enfeitam a calçada em frente ao estabelecimento.
O Alemão é uma figura magricela, com menos de cinquenta quilos de pura curiosidade e, quem sabe, uma fixação peculiar. Ele não trabalha em uma indústria glamorosa ou em um escritório chique; em vez disso, suas aventuras o levam à indústria plástica, onde molda o futuro pedalando uma bicicleta. Talvez seja essa pedalada constante que o mantenha tão magro e, aparentemente, tão frágil.
Mas o que realmente intriga os frequentadores do bar não é sua profissão ou sua aparência física, mas sim sua obsessão com um ser aparentemente mundano: a rola. Sim, você leu corretamente, a rola. Mas não se engane, não estamos falando de uma rola, apelido para um dos órgãos masculino. Estamos falando de uma pequena ave, uma rolinha, que decidiu chamar a árvore em frente ao bar de lar.
No entanto, para o Alemão, essa rola se transformou em algo muito mais do que uma simples ave. Ela se tornou o objeto de sua fixação diária, uma espécie de oráculo emplumado que ele consulta regularmente. Todos os dias, sem falta, lá está o Alemão, observando a rola com mais atenção do que um ornitólogo em expedição.
E assim, como um ritual vespertino sagrado, ele verifica o estado da rola, fazendo comentários meticulosos para seus colegas de bar. "Hoje ela está mais ativa do que nunca", ele diria, como se estivesse discutindo o clima ou os resultados de uma partida de futebol. E todos ao redor, entre goles de cerveja e risadas, observam com fascinação a devoção incomum do Alemão à sua amiga emplumada.
Alguns poderiam especular sobre as origens dessa obsessão peculiar. Seria um trauma infantil, uma vez que ele foi atacado por uma revoada de rolinhas na infância? Ou talvez, como sugere a fofoca do bar, ele tenha um estranho fetiche por mulheres mais velhas e veja na rolinha da árvore uma espécie de símbolo fálico-ornitológico, refletindo seu complexo de Édipo e seu hábito de cortejar senhoras de 60, 70 e até 80 anos. Mas essas são apenas conjecturas, e a verdadeira razão por trás do fascínio do Alemão pela rolinha da árvore pode permanecer um mistério tão impenetrável quanto os olhares enigmáticos da própria ave.
Enquanto isso, no barzinho de esquina, o Alemão continua sua rotina diária, fiel à sua missão de monitorar a vida e os voos da rola da árvore. E enquanto ele pedala para longe no final do dia, deixando para trás risadas e boatos, uma coisa é certa: sua história peculiar continuará a alimentar as conversas e as crônicas humorísticas do lugar por muito tempo ainda.
Alemão e sua obsessão pela 'Rolinha' revelam fetiche incomum!
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